Exposição a longo prazo pode causar câncer, doenças neurológicas, cardíacas e respiratórias
Não é novidade que a fumaça cirúrgica causa muitos danos à saúde. O assunto está ainda mais em alta em meio à pandemia de covid-19. Contudo, médicos precisam fazer o uso de equipamentos que produzem esta substância contaminante.
Muitos ainda optam pelo eletrocautério (bisturi eletrônico) para cirurgias. Nestes casos, a fumaça cirúrgica está presente. Desta forma, os médicos podem comprometer a segurança dos procedimentos se não tomarem os devidos cuidados.
Não só é senso comum que os riscos são grandes, como pesquisas provam que este problema é real. Segundo estudos recentes, a exposição a longo prazo pode resultar em diversos problemas de saúde. Entre eles estão câncer, doenças respiratórias, cardíacas e neurológicas.
Além disso, os médicos, o paciente e a equipe de saúde podem ter sintomas no curto prazo ao inalar fumaça cirúrgica. Os principais são náusea, vômitos, lesões no nariz ou garganta, irritação na boca ou cavidade nasal, fadiga, fraqueza, espirros e sensação de corpo estranho nas vias respiratórias.
Trabalhadores são prejudicados por fumaça cirúrgica
De acordo com uma pesquisa brasileira, os profissionais de saúde são muito prejudicados pela fumaça cirúrgica. A Universidade Federal do Rio de Janeiro publicou um artigo que mostra que a maior parte dos trabalhadores sofreu com efeitos da inalação da substância.
Segundo o estudo, 58% tiveram sensação de corpo estranho na garganta, 22% tiveram ardor na faringe, 4% sentiram náuseas e 2%, congestão nasal. Entretanto, os instrumentadores cirúrgicos sofreram ainda mais com os efeitos, tendo congestão e vômitos.
Por sua vez, entre os enfermeiros, o estudo mostra que os sintomas mais comuns foram cefaleia (com 48,9%), tosse (com 48,9%) e náuseas (com 44,4%). Além disso, outras queixas foram registradas, como espirros, infecções, mialgia, anemia, conjuntivite, dores no abdômen, entre outras.
Contaminação por fumaça cirúrgica gera processos
Entre os processos trabalhistas por insalubridade, estão aqueles por inalação de fumaça cirúrgica. Isso porque os funcionários da área da saúde usam estudos científicos para se respaldar. As publicações comprovam a relação da fumaça com o desenvolvimento de doenças.
Além disso, estudos mostram que a presença de um aspirador de fumaça é essencial para reduzir os riscos de contaminação. Em meio à pandemia de covid-19, os cuidados são ainda mais necessários.
Segundo pesquisas recentes, o vírus do HIV pode estar presente na fumaça cirúrgica. O mesmo pode ocorrer com o HPV (vírus do papiloma humano). Os riscos são tanto para os médicos quanto para enfermeiros e para o próprio paciente.
Entretanto, a substância não transmite somente vírus, como bactérias. Entre elas, está a causadora da meningite. Além disso, os médicos e enfermeiros podem pegar infecções diversas, como no trato urinário, por exemplo.
Por estes e outros riscos, é essencial voltar o olhar para os riscos da fumaça cirúrgica em clínicas e hospitais. Existem produtos que podem reduzir os riscos, como o aspirador de fumaça cirúrgica.
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