Efeitos vão desde desconforto a doenças graves em médicos e enfermeiros

A fumaça cirúrgica pode gerar diversos efeitos nocivos à saúde. Entre eles, podem ser citados problemas respiratórios. Grande parte deles tem o risco de se agravar ao longo do tempo.
De acordo com um estudo feito em um hospital do México, a fumaça cirúrgica pode conter diversas substâncias tóxicas. Segundo a pesquisa, as principais são monóxido de carbono, formaldeído, cianeto de hidrogênio, entre outros.
Portanto, a fumaça cirúrgica pode conter substâncias que causam diversas doenças, inclusive o câncer. Entretanto, os efeitos mais frequentes são nas vias respiratórias.
Quem a inala pode sentir fraqueza, fadiga, ter problemas para respirar, lesões no nariz ou na garganta. Também é comum espirrar muito, sentir um corpo estranho nas vias aéreas ou irritação.
Estudo comprova efeitos da fumaça cirúrgica
Segundo um artigo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a maioria dos trabalhadores teve algum efeito negativo após inalar fumaça cirúrgica. Destes, 58% sentiram um corpo estranho na garganta.
Além disso, 22% dos profissionais tiveram um ardor na faringe. Em seguida, estão 4% que sentiram náuseas e 2% que ficaram com o nariz entupido após a exposição à fumaça cirúrgica.
Quem sofrem mais com os efeitos são os enfermeiros. A maioria, neste caso, teve cefaleia, ou seja, dor de cabeça. Segundo o estudo, o efeito foi sentido por 48,9% dos profissionais expostos.
Por fim, 44,4% dos enfermeiros sentiram náuseas após terem tido contato com fumaça cirúrgica. Além disso, também tiveram espirros, mialgia, anemia, conjuntivite, dores no abdômen e infecções.
Doenças podem ser transmitidas por fumaça cirúrgica
A fumaça cirúrgica pode transmitir várias doenças, de diversos gêneros. Entre elas está a tuberculose. Neste caso, uma bactéria, a bacilo de Koch, pode ficar no ar e o paciente ou o profissional de saúde pode aspirá-la.
Em 2019, 4,5 mil pessoas morreram de tuberculose no Brasil. Por sua vez, o Ministério da Saúde registrou 73.864 casos novos no período. Assim, os números provam que a doença exige cuidados.
Apesar de a tuberculose estar entre as doenças mais graves que podem ser transmitidas, outros problemas respiratórios são resultado da fumaça cirúrgica. Outro exemplo de efeito na saúde é o registro de lesões no nariz ou na faringe.
Máscara protege contra fumaça cirúrgica?
Em primeiro lugar, a máscara é obrigatória em qualquer procedimento cirúrgico. Entretanto, não é garantia de proteção completa para o médico.
A máscara não é suficiente como barreira protetora à chamada “plume” que os tratamentos liberam. De acordo com um estudo feito sobre o tema, antes da pandemia, 91,1% dos enfermeiros e 86,1% dos médicos usavam máscaras comuns.
O ideal seria usar máscaras N95, com filtros, para maior proteção. Contudo, é ainda melhor evitar que a fumaça chegue ao rosto do médico, do enfermeiro e até mesmo do paciente.
Por esse motivo, especialistas recomendam o uso de aspiradores de fumaça. Médicos de várias especialidades, em todo tipo de cirurgia, podem usar o produto.
No caso específico do Ziggy, da Fabinject, o uso pode ser para tratamentos de laser de CO₂ ou cauterização, por exemplo.

Você pode obter detalhes sobre esse tipo de produto aqui: www.fabinject.com.br/ziggy.